“O que
Balzac é para a França Jorge Amado é para a Bahia. Histórias
cotidianas, os tipos populares, os cenários vivos, sem maquiagem, a
fidelidade aos retratos de época, violações em favor de uma
literatura sem atavios, preocupação com a situação política, com
a esmagamento de um grupo social por outro etc. Está tudo ali, de
modo que, se num futuro distante, uma outra humanidade tivesse que
reconstruir a História da Bahia
—
a história popular sobretudo
—,
teria que recorrer à obra de Jorge Amado. E isso não é pouco, pelo
contrário, faz do nosso ficcionista maior muito maior do que ele
pretendia ser, uma vez que jamais abandonou seu caráter de homem
simples e generoso.”
Ubiratan
Castro de Araújo
(Tribuna da Bahia, Salve Jorge, 10/08/2012)
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